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  • Foto do escritorPriscila Lemes Marques

03 formas de resolver o problema com colaboradores que não respeitam o uso dos EPCs

Essa é uma dor de cabeça e tanto para os responsáveis pelos canteiros de obras. Há colaboradores que pelos anos de experiência, falta de orientação ou pura teimosia simplesmente se recusam a utilizar os equipamentos de segurança coletiva e individual adequadamente.

O colaborador é competente, desempenha com excelência a função, mas se recusa veementemente a cuidar da sua segurança. Em alguns casos usa só quando você está por perto e logo descarta o material.

E aí o problema recai para o responsável. Vem as multas, os acidentes e as reclamações... Tudo de uma vez em suas costas. Enquanto você esteve o tempo todo disponibilizando os equipamentos de segurança e utilizando corretamente.

Mas, então? Como agir nesses casos?


Trabalhador da construção. Foto de Burst no Pexels
Trabalhador da construção. Foto de Burst no Pexels

Eventos educativos

Muita das vezes, uma simples orientação sobre os riscos à segurança e às finanças da obra é suficiente para deixar os mais indisciplinados alertas.

Há quem ache que é bobagem usar os equipamentos por falta de orientação e conhecimento mesmo.

E estes eventos vão ensinar de forma didática e simples cada uma das normas, o uso de cada equipamento de proteção coletiva e individual e o que eles protegem exatamente.

É também em palestras, reuniões e gincanas que as normas regulamentadoras são explicadas e exemplificadas.

Elas não foram criadas só para o Técnico de Segurança e os engenheiros entenderem. Elas foram criadas para que todo mundo que trabalha em condições de risco saiba como minimizá-los.

Deixe tudo isso claro a todos os colaboradores.

Expor as consequências do não-uso dos equipamentos

A melhor forma de mostrar o quanto um cenário é dramático é mostrando exatamente o que acontece com quem não cuida da própria segurança e dos colegas.

Você pode falar mil vezes que precisa usar o equipamento.

Mas se você mostrar que se não usar o material este colaborador pode sofrer um grave acidente, levar meses para conseguir os benefícios da previdência, ser substituído na sua função e até chegar a falecer, deixando família, filhos, esposa, pai e mãe, ele vai entender diretamente em sua vida qual o impacto da indisciplina.

Parece um tanto quanto exagerado. Só que as histórias tem um poder alto sobre a nossa mente e quando nos sentimos em uma situação extremamente delicada queremos mudá-la o quanto antes.

Mostrar a vida com e sem segurança é um forma poderosíssima de conscientização.

Punição

Se nada adiantar, infelizmente é hora de partir para o momento mais difícil das relações entre líder e liderado: punição.

O que você não pode é correr o risco de colocar a vida de trabalhadores, pessoas que passam pela obra e terceiros em perigo pela indisciplina.

Se todas as tentativas anteriores falharem, você começa a aplicar punições nos mais atrevidos. Advertência, pequenas multas, suspensão e, em último caso, a demissão.

Estes colaboradores podem causar prejuízos emocionais e financeiros incalculáveis para toda sua equipe. Não finja que não está vendo a indisciplina por medo de confrontar um colaborador indisciplinado.

Fuja dos acidentes, fuja dos problemas!

Por mais que um colaborador seja produtivo, você não pode colocar todos os demais em risco por causa da indisciplina dele.

O que você precisa é tentar de todas as formas conscientizá-lo sobre o uso dos equipamentos e tentar mantê-lo em sua equipe.

Está pronto para gerir obras mais seguras?

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